domingo, 20 de junho de 2010

FELIZ DIA DOS PAIS!

Que possamos refletir neste dia e meditar no que significa ser um verdadeiro pai de acordo com a Palavra de Deus. Para todos os pais, avos, padrastos - Feliz Dia dos Pais

sexta-feira, 18 de junho de 2010

E o barco balançou…

Existe muito barco balançando por aí… Por falar em barco, acho que não é segredo que a CGADB está em crise, que pena que as vésperas do nosso centenário estejamos com alguns peculiars problemas...


Falta de contabilidade, e ao meu ver, seriedade quando se trata de finanças...

Parece ser extremamente difícil para os nossos líderes nacionais de explicarem algumas “cositas” no repórte financeiro...

Nosso presidente postou uma “nota esclarecedora” que nada esclareceu... (ver aqui no blog)

Na verdade achei a nota um tanto prejudicial a ele, melhor que não tivesse se pronunciado... pelo menos não no momento que o fez ou talvez não da maneira como o fez...

De qualquer maneira, tudo isto serve de uma reflexão... Para mim serviu como um despertar, despertando mais questões sobre a maneira como nossa Convenção Geral tem se portado...

Durante as eleições, dois pastores, profetas aparentemente, se pronunciaram, um antes e outro depois... Um deles, disse que Pastor Samuel Câmara ganharia, e o espírito do já ganhou porque Deus falou tomou conta do arraial do Pastor Samuel.

O Outro, um pastor de Rondônia, afirmou que havia sido arrebatado em um sonho onde foi confirmado que Deus havia decidido que o ‘anjo” Pastor Jose Wellington havia sido escolhido e que se Deus não precisou trocar Gabriel por que trocaria o Pastor Jose Wellington? (ver no YouTube: Pr Evandro Santos ea revelacao das eleicoes da CGADB).

Eu não sabia que a CGADB é igreja! Pensava que era somente Convenção de Ministros como está escrito nos próprios artigos da CGADB! Não sabia também que anjo da igreja na terra tinha nada a haver com Gabriel e Miguel no céu, aliás, creio que até onde podemos saber através da Bíblia, o anjo Gabriel não dirige nem igreja, nem convenção e nem nenhuma instituição parecida, nem aqui nem no céu. Aliás, parece-me entender que sua função seja primeiramente de mensageiro... uma espécie de carteiro celestial...

Mais interessante é o presidente da casa aceitando isto...

O tesoureito que renunciou questionou o por que não poderia auditar ou ter acesso aos tais balanços de 2007/2008 (os tais do problema dos cheques sem fundo da CGADB) e o presidente em sua nota não conseguiu explicar o porque...

Acho que precisamos de uma intervenção de Gabriel ou Miguel (quero dizer os anjos), mas, ai surge a pergunta... Será que a mensagem deles seria para irmos à Bíblia? Pois claramente isto está raro entre os grandes aí, o barco vai balançar, e Jonas vai ter que ir pro mar para aprender a ouvir a voz de Deus!



JC Santos

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Crise na CGADB III - Nova Convencao na Bahia?

CONFRAMADEB - NOVA CONVENCAO DAS AD NA BAHIA...



A decisão final da criação de um nova convenção das Assembleia de Deus na Bahia foi noticiada no Blog do pastor Dário Gomes (Auxiliar da Assembleia de Deus em Salvador), mas, até onde sei, o fato não foi divulgado oficialmente.

Como postamos, no dia 1º de junho (Leia AQUI) houve uma AGE (Assembleia Geral Extraordinária) da CEADEB (Convenção Estadual das Assembleias de Deus na Bahia) para tratar da questão. As informações passadas pelo pastor Dário Gomes sinaliza que não houve acordo entre a Asssembleia de Deus em Salvador (ADESAL) e a CEADEB.

Para ser reconhecida oficialmente pela CGADB, a criação da nova Convenção terá que ser aprovada mediante processo administrativo interno.

ESTA MATERIA FOI EXTRAIDA DO BLOG DO PASTOR ALTAIR GERMANO.

Uma Nota nada esclarecedora - Comentario do Pastor Geremias do Couto a Nota do Pastor Presidente da CGADB

Esperava uma nota esclarecedora e transparente da Mesa Diretora da CGADB diante dos graves fatos que vieram à luz com as renúncias do pastor Silas Malafaia e Antonio Silva Santana. Mas o que vi, em síntese, foi uma tentativa de fugir das responsabilidades e empurrar o imbróglio para as mãos do tesoureiro que renunciou ao cargo, o que reforça a similaridade com o famoso baile da Ilha Fiscal, como demonstrado na postagem anterior. Deprimente. Ainda assim, com a devida licença do Reinaldo Azevedo, e no pleno uso de meus direitos como afiliado da CGADB sob o número 3866 (bem antigo, por sinal), farei um vermelho e azul para emitir o meu juízo de valor a respeito da nota.

Aos fatos:

A MESA DIRETORA da CONVENÇÃO GERAL DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS NO BRASIL – CGADB – tendo tomado conhecimento de que circulam na internet as comunicações de renúncias do 1º vice-presidente e do 1º tesoureiro, pastor Silas Lima Malafaia e pastor Antonio Silva Santana, respectivamente, nas quais os ilustres e eminentes servos de Deus expõem a esta Mesa Diretora as razões motivadoras de suas renúncias, por amor à verdade e para espancar eventuais dúvidas quanto à integridade e lisura dos signatários na condução dos interesses sociais da nossa veneranda CGADB, esta cumprindo o seu dever espiritual, moral, estatutário e legal de defender a instituição e ao seu órgão diretivo na forma do estatuto social em vigor, vem ao público prestar os seguintes esclarecimentos, por amor à verdade e respeito às consciências daqueles que pugnam por uma conduta séria, honrada e espiritual, como convém a todos que servem na seara do Senhor Jesus:

Sem pôr em dúvida a credibilidade dos membros da Mesa Diretora da CGADB. aos quais respeito, nem a dos que renunciaram aos seus respectivos cargos, que merecem também a minha consideração, a introdução acima transparece que tudo será esclarecido e sanada qualquer dúvida que paire no ar. Traz a esperança de que as denúncias, na melhor das hipóteses, não passam de equívoco. No entanto, à medida em que se lê os pontos seguintes, essa expectativa se esvai. Continuemos.

1) Na notificação firmada pelo ilustre pastor Silas Lima Malafaia, foi comunicada a sua renúncia ao cargo de 1º vice-presidente da CGADB, eleito que foi na última Assembléia Geral Ordinária em Vitória-ES, em abril de 2009, como também o seu desligamento do quadro de membros. Evidentemente que poderia ter ocorrido a renúncia sem o desligamento, pois a primeira não era dependente da segunda. Os motivos apontados na precitada comunicação não são atuais, pois, como ele próprio diz, “Tais denúncias, por oportunidade da última Convenção da CGADB, restaram integralmente comprovadas em trabalho realizado por comissão formada para esse fim, cujo relatório só foi aprovado com as ressalvas e obrigações de apresentar balancetes”. Esta Mesa Diretora já se manifestou anteriormente por nota de esclarecimento similar à presente, publicada no jornal Mensageiro da Paz, nº 1.490, de julho/2009, por ocasião de manifestação televisiva de outro convencional.

A questão, aqui, não é se poderia haver a renúncia sem o desligamento do pastor Silas Malafaia. Isso, por óbvio, não é parte da questão. É dispensável como argumento. É inócuo como defesa. É palavrório sem valor. O que conta é o reconhecimento que o próprio parágrafo faz, ao transcrever o parágrafo em que o pastor Silas justifica a sua renúncia, de que na última assembleia o "relatório só foi aprovado com as ressalvas e obrigações de apresentar balancetes". O que até agora ainda não aconteceu. Ou seja, não é matéria ultrapassada, como deixa transparecer a nota já que os balancetes continuam sendo aguardados. Esse é o fato.

2) Conforme disposição contida no artigo 44, III, do estatuto social em vigor, o atendimento das exigências da precitada comissão especial a que se referiu o renunciante não era, como não é, de todo o órgão diretivo, mas do 1º tesoureiro, como a seguir transcrito:

“Art. 44. Compete ao 1º Tesoureiro:
III – elaborar o relatório financeiro e apresentá-lo trimestralmente ao Conselho Fiscal e bienalmente à Assembléia Geral Ordinária;”

Portanto, trata-se de competência legal individual específica, cabendo àquele que foi eleito para o cargo ter consigo a consciência da atribuição que lhe é conferida pela norma estatutária;

Aqui se apresenta um verdadeiro sofisma, como se vê mais embaixo, usando-se o que está estatuído para transferir ao tesoureiro da atual gestão, que renunciou, a responsabilidade sobre os possíveis descalabros na administração da CGADB. Ora, leiamos outra vez o que diz o Artigo 44, inciso III, como competência do primeiro tesoureiro: "elaborar o relatório financeiro e apresentá-lo trimestralmente ao Conselho Fiscal e bienalmente à Assembléia Geral Ordinária".

Quem era o tesoureiro da gestão que terminou o mandato em abril de 2009? Certamente não era o pastor Antonio Silva Santana. Por que o então tesoureiro se eximiu de apresentar o balancete de 2007-2009? O que o impediu de fazê-lo? Por que apresentou apenas um simples relatório, que, depois de acalorados debates, foi aprovado com ressalvas sob a condição de os balancetes serem posteriormente apresentados? Ora, caberia ao tesoureiro anterior apresentar esses balancetes, inclusive durante o rito de passagem da função, não ao pastor Antonio Silva Santana, e caberia, sim, à Mesa Diretora zelar para que o estatuto fosse cumprido. É a chamada responsabilidade solidária.

3) Quanto à renúncia do 1º tesoureiro, o honrado servo de Deus pastor Antonio Silva Santana, foi alegado, dentre outros motivos para a sua renúncia, que: a) “só tomei posse em 29 de julho de 2009”; b) “só a partir desta data é que fui tomando conhecimento da real situação fiscal e financeira da CGADB”; c) “a cada dia fica impossível o levantamento de toda a documentação contábil, fiscal e bancária, uma vez que não foi atendida à solicitação do Conselho Fiscal da CGADB lavrado em 12 de março de 2010 solicitando uma auditoria nas contas do mandato anterior a 2009”;

4) Confrontando-as, a Mesa Diretora esclarece:

a) o ilustre renunciante não tomou posse na data por ele alegada, pois ela ocorreu juntamente com os demais eleitos no dia 25 de abril de 2009, conforme o termo por ele assinado, passando a ser de fato e de direito o 1º tesoureiro da CGADB a partir de então.

Com todo o respeito, é gritante e frágil a defesa que faz a Mesa neste ponto. Quando o renunciante diz que "só tomou posse em 29 de julho de 2009", isto, para mim, que jamais conversou com o pastor Antonio Silva Santana a respeito, soa claro como o sol do meio-dia. Ele quis dizer que apenas nessa data assumiu, de fato (embora de direito tenha sido muito antes), as tarefas inerentes à função. E por quê? Provavelmente à espera que lhe passassem os ditos balancetes.

O que soa mais esdrúxulo é a afirmação da nota que literalmente tira o corpo fora da Mesa Diretora ao afirmar que "se o tesoureiro anterior não lhe repassou as informações inerentes ao exercício do mandato anterior, o fato fica restrito aos dois e não a todo o órgão diretivo;".

Se assim é, o que faz então uma Mesa Diretora? Se um tesoureiro não repassa ao outro as informações inerentes ao exercício do mandato anterior, então os demais diretores não têm nada a ver com isso? É algo restrito aos dois? Duvido com todas as letras que qualquer juiz em sã consciência aceite argumento desse jaez. É uma tese de extrema fragilidade!

b) na condição de eleito e empossado, passou a ser de sua exclusiva competência solucionar as pendências existentes, podendo, inclusive, ter solicitado a cooperação do Conselho Fiscal para proceder aos levantamentos necessários para o perfeito esclarecimento dos fatos, o que não aconteceu;

Aqui há flagrante contradição entre a carta de renúncia do pastor Antonio Silva Santana e a nota da Mesa Diretora. Até porque caberia à presidência fazer cumprir o que foi aprovado com ressalvas na Assembleia de abril de 2009, ou seja, que o tesoureiro anterior apresentasse os balancetes de 2007-2009. Não era tarefa exclusiva do novo tesoureiro. Ao contrário, isto não foi feito, mas mesmo com esta pendência o tesoureiro anterior foi nomeado secretário-executivo da SENAMI.

c) atendendo à solicitação do ilustre renunciante, a presidência autorizou-lhe contratar todos os funcionários necessários ao perfeito desempenho das tarefas da tesouraria, tendo ele contratado com vínculo empregatício apenas um assessor, que não residia na sede da CGADB, e substituído duas funcionárias para as tarefas subalternas;

De que adianta ter novos funcionários contratados, ou apenas um assessor, se o acesso às informações, segundo a carta-renúncia, estava bloqueado, os balancetes do biênio anterior não tinham sido apresentados e o novo tesoureiro pouco ou nada podia fazer? O que precisava, e infelizmente não foi feito, era uma reestruturação administrativa de cabo a rabo, que sanasse todas as dificuldades. E essa era uma tarefa da Mesa Diretora, através da presidência, e não do novo tesoureiro.

d) na reunião da Mesa Diretora realizada em 12 de março de 2010, em cuja data o Conselho Fiscal apresentou o pedido de realização de auditoria referido pelo renunciante em sua notificação, foi decidido que uma comissão especial procederia todos os levantamentos necessários junto à Tesouraria, controladoria, prestadores de serviços, bancos, etc, para esclarecer os fatos e apontar as soluções adequadas, para que fossem atendidas as recomendações contidas no relatório da comissão especial da Assembléia Geral Ordinária realizada em Vitória-ES. Após os exaustivos trabalhos desenvolvidos pela precitada comissão especial, o qual contou com a participação pessoal do renunciante, foi elaborado um relatório apontando os fatos que impediram a apresentação dos balanços dos exercícios de 2007 e 2008, e as medidas corretivas necessárias ao atendimento das exigências legais;

Por que a Mesa não acatou a sugestão do Conselho Fiscal de criar uma auditoria independente ao invés de estabelecer uma comissão especial? Não teria sido o caminho mais correto no atual estado de coisas? Ademais, na carta-renúncia do pastor Antonio Silva Santana ele deixa claro não ter concordado com as conclusões da mencionada Comissão. Pelo relatório acima é possível deduzir o motivo dessa discordância, pois a "precitada comissão especial" apontou fatos "que impediram a apresentação dos balanços dos exercícios de 2007 e 2008", diga-se de passagem da gestão do tesoureiro anterior. Que fatos eram esses?

e) no mesmo relatório, a comissão especial relata que muitos dos cheques emitidos pela CGADB e devolvidos pelas instituições bancárias sacadas foram em razão de convenções afiliadas e alguns convencionais terem pago as anuidades e inscrições de membros para participarem da Assembléia Geral em Vitória-ES em até dez parcelas, e os respectivos boletos bancários e cheques por elas emitidos não terem sido honrados pelos emitentes, o que contribuiu para que os cheques emitidos para pagamentos com as receitas oriundas das anuidades e inscrições não terem sido cobertos;

Ao mesmo tempo em que é ultrajante saber que "convenções afiliadas e alguns convencionais terem pago as anuidades e inscrições de membros para participarem da Assembléia Geral em Vitória-ES em até dez parcelas, e os respectivos boletos bancários e cheques por elas (sic) emitidos não terem sido honrados pelos emitentes", é também sabido que muito disso aconteceu porque a reunião convencional foi transformada em intenso campo de batalha eleitoral com uma mobilização nunca vista antes, não para discutir os valores do Reino, mas simplesmente para votar. Todavia, a entidade emitir cheques para pagamentos em cima de receita futura de elevado risco, é primarismo administrativo.

f) a comissão especial também conseguiu, através do profissional que presta serviços na área de informática, unificar e uniformizar os dados utilizados pela Secretaria Geral e Tesouraria, resgatar as informações financeiras e documentação que permitissem a elaboração dos balanços acima referidos pelo contador, resgatar os cheques devolvidos que estavam em poder de terceiros e proceder as baixas junto aos bancos sacados com baixa nos órgãos de créditos, o que está contribuindo para normalização do funcionamento da tesouraria e controladoria da CGADB.

Se existe esse profissional da informática, como mencionado, quem o contratou? O tesoureiro ou a Mesa Diretora? Teria ele trabalhado em parceria com o tesoureiro? Ou as informações levantadas não lhe foram encaminhadas? Como se vê, as coisas permanecem muito obscuras.

Resta claro, portanto, que as motivações para as renúncias, embora pareçam similares, são distintas, pois enquanto o pastor Silas Lima Malafaia usou fatos já ultrapassados, abordados e decididos pela Assembléia Geral em Vitória-ES, o pastor Antonio Silva Santana não teve as iniciativas que lhe cabiam tomar para solucionar as dificuldades herdadas de gestões anteriores à sua, por ter assumido o cargo que traz consigo os encargos atribuídos pelo estatuto social, dentre outros, o de apresentar os relatórios financeiros e contábeis.

Infelizmente nada restou claro. Só trouxe mais confusão. As alegações do pastor Silas Malafaia não foram satisfeitas (os balancetes não foram apresentados) e a nota não provou que o pastor Antonio Silva Santana teve todas as ferramentas para trabalhar ou que era dele a responsabilidade pelos balancetes de 2007-2009. Isso é tergiversar sobre o direito. Para minha tristeza, tudo continua do mesmo tamanho. E parece que só vai piorar.

Considerações Finais

Para finalizar a presente NOTA, e ainda objetivando tratar a questão “dificuldades financeiras” enfrentadas pela Convenção Geral, os esclarecimentos adicionais se fazem necessários:

- A Convenção Geral, sendo uma associação de ministros do evangelho, não de igrejas, conta como únicas fontes de receitas as anuidades de seus membros, os repasses efetuados pela CPAD e, por ocasião da Assembléia Geral, as taxas de inscrições.

- É de amplo conhecimento que, na prática, grande maioria dos pastores cadastrados regulariza suas anuidades somente nos períodos que antecedem a Assembléia Geral.

- Se anexarmos um extrato/planilha referente ao pagamento de anuidades, facilmente será constatado que o último aporte substancial foi no período que antecedeu a AGO em Vitória/ES, mês de abril/2009.

- Trata-se de um hábito pagar as anuidades somente às vésperas das Assembléias Gerais.

- Todavia, a Convenção Geral, para dar o devido atendimento diário em sua sede nacional, no Rio de Janeiro-RJ, mantém um prédio de quatro (4) andares em funcionamento, com quadro de funcionários, Secretária Geral, Tesouraria, todos devidamente registrados e assalariados.

- Toda a infra-estrutura e custeio para a realização da Assembléia Geral são integralmente pagos pela CGADB. As três últimas (RIO/2005 – SÃO PAULO/2007 – VITÓRIA/2009) e também as duas últimas Extraordinárias (FLORIANÓPOLIS/SC/2006 e PORTO ALEGRE/RS/2008) acarretaram para a CGADB despesas elevadíssimas, haja vista a logística para receber os pastores de todo o Brasil. O número de participantes, cada vez maior, sendo cerca de 4.000 no Rio, 10.000 em São Paulo, 17.000 em Vitória, além de 2.500 em Florianópolis e 4.500 em Porto Alegre.

- Todos nós sabemos o quanto custa promover e reunir, por prazo de uma semana, contingente de tal magnitude. Façam seus cálculos.

- Analisem ainda, juntamente conosco, o seguinte: Para dar cumprimento aos seus objetivos sociais, a Convenção Geral, por intermédio da Mesa Diretora, realiza simpósios, seminários, reuniões, assembléia geral nas diversas regiões do País, ocasião em que os ocupantes de cargos em Conselhos/Comissões são convocados. Todos exercem suas atribuições estatutárias sem qualquer remuneração, contando apenas com o reembolso de despesas relativas à hospedagem, alimentação e passagens aéreas.

- É cada vez maior o número de reuniões dos órgãos diretivos da CGADB. Os membros residem nas mais longínquas cidades. Contabilizem.

- Não é estranho, no âmbito da CGADB, a existência de parceiras de viagens e hospedagens em reuniões maiores, sendo natural que tais empresas, na condição de prestadoras de serviços, façam jus aos acréscimos legais em situação de demora no pagamento por serviços efetivamente prestados.

- Enquanto outras associações de grande porte, sem identificarmos a sigla, exigem de seus associados pagamentos mensais de R$ 95,00 (mensalidade: R$ 50,00 + Publicações/Boletins: R$ 45,00), nós, pastores, esperamos a cada dois anos para desembolsarmos R$ 120,00. Lamentavelmente, inúmeros pagamentos de anuidades e inscrições para Assembléias Gerais, efetuados em cheques, não foram honrados.

- Ora, senhores pastores, uma entidade que aufere receitas mais significativas somente por ocasião da Assembléia Geral, não dispondo de outros meios para alavancar recursos; uma entidade que direciona os valores das inscrições em Assembléias para custeio do evento; uma entidade que pacientemente aguarda os períodos pré-convencionais para “cobrar” seus associados; uma entidade que vê a cada ano crescer o número de participantes em Assembléia Geral, acarretando custos elevadíssimos, não é de se admirar, de causar espanto, surpresa, que tal entidade esteja padecendo dificuldades financeiras.

- Com os argumentos fáticos ora expostos, o que pretendemos é afastar as qualificações de “DESMANDOS, DESCALABRO, CONIVÊNCIA”, referidas em uma das notificações supracitadas. Segundo o Dicionário Aurélio, da Língua Portuguesa, “DESMANDO: é ato ou efeito de desmandar. Desobediência. Excesso. Abuso. DESCALABRO: Grande dano ou perda. Ruína. DESMANDAR: Mandar o contrário de (o que se tinha mandado). Transgredir ordens”.

- Pedimos aos pastores do Brasil que analisem a vida pessoal e o ministério de cada um de nós, diretores da Convenção Geral; que reflitam sobre os vários anos de pastorado; que avaliem e pesem os vários anos a serviço da Convenção Geral, sem qualquer apego material ou financeiro, sem qualquer remuneração, pois entendemos que o trabalho feito junto à nossa instituição também faz parte da chamada e da vocação ministerial; e nos respondam se por nossos feitos merecemos ser “rotulados” com os adjetivos de desobedientes, transgressores de ordens, abusadores, causadores de dano, destruidores. Acreditamos que não.

Finalmente, a Mesa Diretora lamenta profundamente os afastamentos dos ilustres e honrados companheiros renunciantes, nada podendo fazer em respeito aos mesmos, senão acatar as decisões pessoais de ambos e adotar as providências estatutárias para as substituições, mediante a convocação de Assembléia Geral Extraordinária para deliberar quanto às mesmas, e encaminhar ao Conselho Fiscal os balanços já elaborados para apreciação e parecer do Conselho Fiscal, e encaminhamento ao conhecimento de todos os membros da nossa CGADB.

Na certeza de terem sido os esclarecimentos necessários, permanecemos orando a Deus para que as Suas bênçãos continuem sendo derramadas nas vidas e ministérios dos ilustres servos de Deus renunciantes, ao tempo que manifestamos sincera gratidão pelo empenho de ambos para o progresso de nossa instituição.



Natal, RN, 5 de junho de 2010



Pr. Jose Wellington Bezerra da Costa



Quanto aos demais parágrafos, me eximo de comentar. Não discuto a idoneidade dos membros da Mesa Diretora e o seu compromisso com Deus. Discuto administração. Falo da necessidade de transparência. Refiro-me a uma coisa bem simples: os valores que entram, os valores que saem, para o que saem e como saem. Simples. Receita, despesa e saldo.

Quero ressaltar que não defendo A ou B e nem estou a serviço de quem quer que seja. Continuo rejeitando a introdução de práticas seculares em nossas eleições, mantenho tudo o que escrevi quanto às eleições do Anhembi e acrescento que a Assembleia de Serra, ES, ano passado, foi frustrante para mim. De ambos os lados.

Mas sinceramente esperava que esses quatro anos e a comemoração do Centenário trouxessem um sentimento de unidade e criassem as condições para uma transição pacífica em 2013. Mas pelo andar da carruagem, coisas piores vêm por aí.

Mais uma vez que Deus nos guarde.

Crise na CGADB II - Pastor Geremias do Couto renuncia ao Conselho Politico

Com a finalidade de evitar distorções aos que tomarem conhecimento da notícia através de terceiros, publico neste blog, em primeira mão, a carta que ontem, 8 de junho de 2010, protocolei junto à Secretaria-Geral da CGADB, na qual apresento as razões e comunico a minha renúncia, em caráter irrevogável, como membro e, consequentemente, secretário do Conselho Político da CGADB.

Como afiliado à entidade, continuarei a propugnar pelo seu fortalecimento e permanecerei atento aos desdobramentos do affair que ora se desenrola, pois o que mais desejo de coração é ver uma CGADB saudável, que bem represente as Assembleias de Deus e seja instrumento de agregação da liderança em todo o Brasil, vencendo essa etapa tão desgastante e lamentável que tomou vulto no curso dos últimos anos desde a Assembleia Geral Ordinária do Anhembi.

Aproveito o ensejo para pedir aos honrados acompanhantes deste blog que orem por mim para que eu seja achado digno diante dAquele que sonda "rins e corações". Aos colegas do Conselho Político com os quais trabalhei, desejo que possam ser usados por Deus numa área que reconheço extremamente complexa e com variáveis difíceis de administrar.


A seguir, a carta-renúncia:


Ao Exmo. Senhor

Pastor José Wellington Bezerra da Costa

MD. Presidente da CGADB

Rio de Janeiro, RJ



CONSIDERANDO que por ocasião da Assembleia Geral Ordinária da CGADB realizada em abril de 2009, na cidade de Serra, ES, solicitei pessoalmente ao presidente da entidade, pastor José Wellington Bezerra da Costa, que não mais considerasse o meu nome para compor o Conselho Político da CGADB;

CONSIDERANDO que tal decisão tinha como motivo o fato de estar assoberbado com outras atividades que me eram, e continuam sendo, prioritárias no âmbito do Reino de Deus;

CONSIDERANDO que, posteriormente, ao ler o MENSAGEIRO DA PAZ, fui surpreendido com a manutenção do meu nome na mesma função, embora tenha feito a solicitação acima já mencionada;

CONSIDERANDO que para evitar maiores transtornos resolvi acatar a decisão do presidente, embora não tenha participado de nenhuma reunião do colegiado em razão de minhas prioridades e de, além disso, ter-me submetido a um demorado tratamento de saúde;

CONSIDERANDO que dado também aos recentes episódios em que me posicionei de forma clara e aberta contra a publicação da Bíblia Dake pela CPAD sem que até hoje esse impasse tenha sido resolvido;

CONSIDERANDO que, embora entenda como salutar a participação de cristãos vocacionados na vida pública, percebo que o Conselho Político perdeu o foco de fomentar essa participação como órgão de conscientização para que estes sejam instrumentos de transformação social em todos os segmentos da sociedade;

CONSIDERANDO que à luz da resolução aprovada na Assembleia Geral Ordinária realizada em Belo Horizonte, MG, a qual recomenda aos ministros titulares não se candidatarem a cargos eletivos, bem como ante a minha própria convicção à luz da Bíblia, eu estaria em flagrante contradição com os princípios que esposo, caso me mantivesse calado diante de alguns casos sabidos de ministros titulares que postulam candidaturas no próximo pleito;

CONSIDERANDO que meus recentes posicionamentos em relação ao modo como vejo a condução administrativa da CGADB/CPAD não me deixam à vontade para ocupar a mencionada função;


ENCAMINHO, em caráter irrevogável, a minha renúncia como membro e, consequentemente, secretário do Conselho Político da CGADB, ao mesmo tempo em que agradeço a confiança e oro para que todos sejamos sensíveis ao Espírito Santo na condução dos destinos de nossa tão amada Assembleia de Deus.



Rio de Janeiro, 8 de junho de 2010



Geremias dos Santos Couto

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Crise na CGADB

A nossa Convenção Geral das AD no Brasil está em crise. Quem não acredita está vivendo uma fase de abnegação ou melhor, de negação – não aceitação dos fatos ou puramente cegueira mesmo...

O último fato que comprova isto está na resignação de mais um membro da mesa diretora, o Pastor Antonio Silva Santana de Ribeirão Preto em São Paulo nos seus 77 anos renunciou no dia 31 de Maio de 2010 ao cargo de Primeiro Tesoureiro para o qual foi eleito alegando má gestão e outras coisinhas mais...

A renúncia vem poucos dias depois da também renúncia do Primeiro Vice Presidente eleito Pastor Silas Malafaia.

O Fato, ou fatos, propiciaram a manifestação imediata do Pastor José Wellington, presidente da Instituição, que numa nota de esclarecimento na verdade desabafou e acabou por apontar a culpabilidade do desvaneio financeiro da CGADB principalmente no biênio de 2007 a 2009 de haver sido devido a não pagamento das anuidades por parte dos membros da CGADB. Na nota não foi esclarecido uma pergunta que cada vez fica mais latente nisto tudo... Se não havia dinheiro seja lá por qual motivo for, por que então cheques foram emitidos?

Na própria nota, o presidente afirma que o hábito de não manter-se as anuidades em dias já é antigo então, a pergunta feita aqui fica mais forte e outra surge então... Sabendo-se que não havia fundos para se cubrir os cheques, por que foram emitidos? Quem os autorizou?

A verdade é que (para quem não sabe) o maior ponto controversial está no relatório apresentado na plenária da última convenção mostrando mais de uma centena de cheques que foram emitidos sem fundo e que puseram a CGADB numa posição difícil até mesmo com o SERASA.

Haviam mais de 16000 pastores lá e aparentemente uma auditoria havia sido sugerida e estava para se concluir. Aparentemente também o Pastor Antonio tentou conduzir esta auditoria e parece não ter tido sucesso especialmente ao envolver questionamento referente a estes cheques e a outras questões do biênio 2007-2009

A crise aumenta com outro fato que não está diretamente relacionado com isto – a Investigação iniciada pela Polícia Federal ao pastor Samuel Câmara e suas organizações.

Enquanto isto estamos nos aproximando da festa do centenário que ninguém diz se vai acontecer na igreja mãe ou não já que pouco depois da última convenção o presidente da CGADB inaugurou uma outra igreja na cidade de Belém do Pará. Onde então seria a comemoração? Ninguém sabe responder...

Creio que necessitamos urgente de uma reforma na CGADB – Tempo de Reestruturação – de Coesão – se orgulhos não forem postos de lado – quase que não chegaremos a tão esperada festa do centenário

Seja como for, já não terá o brilho que esperávamos que tivesse... Precisamos agir pois para que o mal prevaleça tudo o que é preciso é que os bons não façam nada...

sexta-feira, 4 de junho de 2010

O Valor do Conhecimento

Era uma noite gélida de inverno na cidade de Chicago. Num pequeno prédio de apartamentos, o dono, que alugava algumas unidades e também morava no local, já havia ligado a caldeira do aquecedor no porão para que todos no prédio pudessem enfrentar a terrivelmente fria noite. Na cidade de Chicago é comum que prédios e casas especialmente antigas possuam um aquecedor com caldeira geralmente no porão, para enfrentarem o rigoroso inverno.


O dono do prédio e senhorio já havia ido dormir quando de repente a caldeira parou de funcionar; não foi o frio que o despertou mas antes as reclamações e gritos dos moradores que aborrecidos deferiam insultos e exigiam que o senhorio resolvesse o problema já...

Ainda sonolento, este busca entre seus papéis o número de algum técnico e ao encontrar o número, enquanto liga, fica a pensar se o tal técnico aceitaria sair a uma hora daquelas pelo meio da noite a consertar a caldeira.

Para sua surpresa a voz do outro lado concordou em ir ver o problema.

Ao chegar no prédio, o técnico, um velhinho carregando uma maleta pequena de ferramentas, foi logo conduzido pelo dono do prédio ao porão. Apesar do olhar desconfiado o dono do prédio estava contente que alguém pelo menos tivesse concordado em ir lá.

O velhinho põe a mão no queixo e anda pra um lado e depois para o outro,analizando, sempre olhando como se estivesse procurando algo mas sem tocar na caldeira. Depois alcança um pequeno martelo de sua maleta e aponta pra caldeira, mais uma vez pra esquerda, depois pra direita até que parece haver encontrado um alvo invisível bem no meio da caldeira e dá duas pequenas marteladinhas e voilá!

A caldeira volta a funcionar!

Festa dos moradores que comemoram e celebram o feito...

O velhinho volta a sua pequena maleta guarda o seu martelinho e puxa um bloco de recibos e notas, escreve algo, destaca e entrega ao dono do prédio.

O dono, com uma cara de espanto, pois era mão fechada para gastos, reclama do preço...

- 101 dólares por isto??? Duas marteladinhas!? Qualquer um poderia fazer isto! Até eu poderia fazer isto!

O velhinho, serenamente explica;

- Não meu caro, as marteladinhas só custaram 1 dólar, saber o lugar certo onde martelar é que são 100 dólares...

Conhecimento é o veículo que te conduz ao sucesso, Atitude é a conduta, Ação é o combustível, o mover mas isto é para outro dia...

Por hoje basta saber... Não é o trabalho em si mas o saber fazer o trabalho que garante que seja bem feito e eficiente...